Judocas do Brasil vão ao pódio três vezes na abertura do Grand Prix de Baku
Rosi é a primeira da esquerda para a direita e está no pódio ao lado da turca Ecem Cavdar, de Khaiitkhon Khusan, do Quirguistão, e da argentina Rocio Ledesma. Foto: Divulgação.

Judocas do Brasil vão ao pódio três vezes na abertura do Grand Prix de Baku

por Comunicação CBDV publicado 2023/09/26 17:50:39 GMT-3, Última modificação 2023-09-26T17:50:39-03:00
Prata de Rosi Andrade e bronze de Elielton Oliveira e Harlley Arruda marcam primeiro dia no Azerbaijão; nesta quarta tem mais lutas

26/09/2023
São Paulo/SP


No dia em que a Seleção Brasileira de judô paralímpico foi convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, parte desses atletas lutou no Azerbaijão na abertura do Grand Prix da IBSA, realizado em Baku. O Brasil teve 11 judocas nos tatames e conseguiu uma medalha de prata com Rosi Andrade, da categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais), e dois bronzes: Harlley Arruda (73 kg J1) e Elielton Oliveira (60 kg J1). Nesta quarta (27), outros oito atletas entrarão em ação. As lutas contam com transmissão ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Esportes para Cegos no YouTube (LINK AQUI).


"Foi uma competição superimportante para somar pontos nessa trajetória até Paris 2024. Uma competição disputada, difícil, mas com muito foco e ajuda de cada um que faz isso acontecer", disse a potiguar Rosi, de 26 anos, destacando a importância dos pontos conquistados no ranking mundial – ela é a segunda colocada em sua categoria atualmente. O ranking é o principal critério de classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Rosi perdeu a final para a turca Ecem Cavdar, quarta do mundo.


O primeiro bronze do Brasil veio em uma disputa caseira, entre Elielton Oliveira e Deyerson de Souza – Deyverson, por sinal, hoje o 22º do ranking, havia eliminado o português Miguel Vieira, primeiro colocado do ranking, em sua estreia. Mas na luta pelo terceiro lugar, Elielton, quinto do mundo, levou a melhor: "Só tenho a agradecer a CBDV, ao CPB. Fiz cinco lutas duríssimas e estou conseguindo levar o bronze para casa", comemorou o atleta manauara de 27 anos. 


Depois, foi a vez de Harlley mostrar sua força. Após ser derrotado nas quartas pelo argentino Eduardo Gauto, ele foi para a repescagem e venceu três combates seguidos, incluindo o que lhe valeu o bronze, contra o português Djibrilo Iafa, oitavo do ranking – o brasileiro é o quinto melhor desta categoria. "Fiz quatro lutas e consegui essa medalha de bronze. Só tenho de agradecer", falou o experiente judoca mineiro de 44 anos.


Sobre o Grand Prix da IBSA


Esta é a terceira etapa do circuito internacional de Grand Prix da IBSA em 2023. A primeira, realizada em Almada (Portugal), em janeiro, teve o Brasil campeão com 15 medalhas ao todo. A segunda foi em Alexandria, no Egito, quando a Seleção ficou na quinta colocação indo ao pódio seis vezes. Depois do Azerbaijão, os judocas ainda lutarão em Tóquio, no Japão, em dezembro, um mês após disputarem o Parapan de Santiago, no Chile. Todos esses eventos são classificatórios para Paris 2024.


Em agosto, na Inglaterra, os judocas brasileiros conquistaram nove medalhas ao todo nos Jogos Mundiais da IBSA, sendo sete nas lutas individuais, que teve como destaque o ouro do atual campeão mundial e paralímpico Wilians Araújo. O desempenho da Seleção deixou o país na quinta posição da classificação final do evento. Já no torneio por equipes, que vale medalha mas não conta pontos aos atletas no ranking mundial, o Brasil foi ouro no feminino e bronze no masculino.


O judô é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

 

Patrocínio

A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do judô paralímpico brasileiro.

 

Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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