Rosi Andrade ganha o bronze no Grand Prix de Tóquio de judô paralímpico
Rosi, que é a segunda da direita para a esquerda, posa no pódio com outras três judocas, todas de judogi branco, com as medalhas ao redor do pescoço e segurando arranjos de flores. Foto: Divulgação.

Rosi Andrade ganha o bronze no Grand Prix de Tóquio de judô paralímpico

por Comunicação CBDV publicado 2023/12/04 09:58:00 GMT-3, Última modificação 2023-12-04T10:17:43-03:00
Último evento do ano terá mais três judocas brasileiros em ação nesta noite; finais acontecem de madrugada

04/12/2023
São Paulo/SP


A judoca Rosi Andrade, de 26 anos, conquistou na madrugada desta segunda-feira (4) a medalha de bronze no Grand Prix IBSA de Tóquio, quarta e última etapa do circuito internacional no ano. Campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, no mês passado, a potiguar vem subindo no pódio de todas as competições da categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais) que disputa desde o ano passado, quando foi bronze no Campeonato Mundial de Baku.


Outros quatro brasileiros lutaram no primeiro dia de lutas no Japão, mas ficaram pelo caminho e terminaram sem medalhar: Lúcia Araújo (57 kg J2), Elielton Oliveira (60 kg J1), Thiego Marques (60 kg J2) e Harlley Arruda (73 kg J1). O torneio segue hoje, com mais três judocas da Seleção Brasileira em ação: Marcelo Casanova (90 kg J2), Rebeca Silva (+70 kg J2) e Larissa Silva (57 kg J1).


As preliminares começam às 23h (de Brasília). O bloco final, às 4h30. Os combates estão sendo transmitidos ao vivo pelo canal da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) no YouTube (LINK AQUI).

 

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Rosi aplica golpe na argentina Rocio Ledesma no combate que valeu o bronze durante o Grand Prix de Tóquio.


Na edição anterior do circuito internacional, realizada em Baku, no Azerbaijão, no fim de setembro, o Brasil fechou sua campanha na terceira colocação geral, com sete pódios: dois ouros, três pratas e dois bronzes. Na primeira, em Almada (Portugal), em janeiro, o Brasil foi campeão com 15 medalhas ao todo. Na segunda, em Alexandria, no Egito, a Seleção ficou na quinta colocação indo ao pódio seis vezes. Todos esses eventos contam pontos para o ranking mundial, principal critério de distribuição de vagas da modalidade para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

Vagas em Paris 2024


Em Paris 2024, o judô contará com 148 vagas, sendo 102 diretas via colocação do ranking. Confira como funcionará a distribuição de cada categoria:

 

CATEGORIA RANKING MUNDIAL PAÍS-SEDE BIPARTITE TOTAL
Homens        
J1 -60 kg 7 0 3 10
J1 -73 kg 7 1 5 13
J1 - 90 kg 6 1 4 11
J1 +90 kg 6 1 1 8
J2 -60 kg 7 1 2 10
J2 -73 kg 7 1 4 12
J2 - 90 kg 7 1 1 9
J2 +90 kg 7 1 0 8
Subtotal 54 7 20 81
Mulheres        
J1 -48 kg 6 0 2 8
J1 -57 kg 6 0 4 10
J1 -70 kg 6 0 2 8
J1 +70 kg 6 0 2 8
J2 -48 kg 6 1 1 8
J2 -57 kg 6 0 3 9
J2 -70 kg 6 0 2 8
J2 +70 kg 6 1 1 8
Subtotal 48 2 17 67
         

TOTAL

102

9

37

148


Observe que a França não ocupou diversas vagas suas por direito como país-sede, o que ampliará o número de vagas bipartite – são aquelas oferecidas por convite da organização após solicitação feita pelos Comitês de cada país. Sem contar com essa possibilidade e levando em consideração somente a colocação no ranking mundial, o Brasil teria, hoje, representantes em 10 das 16 categorias (lembrando que cada país pode inscrever somente um judoca por categoria).


O atual ciclo paralímpico começou a contar pontos a partir do Campeonato Europeu de 2022 e serão válidas competições até junho de 2024. A princípio, haverá três etapas do Grand Prix IBSA antes dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024: Heidelberg, na Alemanha, em fevereiro, Antalya, na Turquia, em abril, e Tbilisi, na Geórgia, em maio. Serão as últimas chances dos não classificados obterem pontos e, aqui, valem duas ressalvas importantes: todos os campeonatos do último ano do ciclo paralímpico, ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024, valem o dobro de pontos. E os atletas podem escolher, dentre todas as etapas de Grand Prix que disputarem, somente seus cinco melhores resultados (caso disputem mais do que cinco).

 

O judô é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

 

Patrocínio

A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do judô paralímpico brasileiro.

 

Comunicação CBDV

Renan Cacioli

[email protected]
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