Supercopa coroa novos e velhos campeões do goalball e futebol de cegos
Banco de reservas do Athlon corre em direção à quadra para abraçar os atletas após o fim do jogo contra o Santos.

Supercopa coroa novos e velhos campeões do goalball e futebol de cegos

por Comunicação CBDV publicado 2022/03/26 14:27:00 GMT-3, Última modificação 2022-03-26T14:29:23-03:00
Agafuc mantém hegemonia na modalidade, mas Athlon e AMC surpreendem no goalball e levam o título

26/03/2022
São Paulo/SP


A Supercopa 2022 terminou neste sábado (26) coroando antigos campeões do Brasil, mas também "novatos" do paradesporto. Se, por um lado, a Agafuc-RS manteve a hegemonia no futebol de cegos com a vitória por 1 a 0 sobre o Maestro-PR e sua quarta taça do torneio (é o único ganhador até hoje), por outro, o Instituto Athlon-SP conquistou o primeiro título de caráter nacional de sua história ao destronar o Santos (11 a 6) no goalball masculino, e a AMC-MT voltou ao topo do pódio após um hiato de 16 anos no goalball feminino graças ao triunfo sobre o Cetefe-DF (6 a 3), atual campeão brasileiro.


"A gente surpreendeu a todos, mas nós mesmas estávamos muito confiantes. Viemos com a intenção de fazer nosso melhor e nos divertir em quadra. Foi o que fizemos. Ajudamos umas as outras e acreditamos que poderíamos conseguir. Do outro lado, não tinha um bicho de sete cabeças, eram três meninas, assim como do nosso lado. O tempo todo, acreditamos que éramos capazes", disse a ala Carol Duarte, que terminou a competição com o troféu de artilheira ao marcar 19 gols.


Na disputa do bronze feminino, as meninas do Sesi-SP, que havia faturado as duas edições da Supercopa realizadas até aqui, passaram sem dificuldades pela Adevibel-MG: 10 a 0.

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A ala Cláudia, da AMC, faz o arremesso com o braço direito. Ao seu lado, Carol é a pivô.

Outra "surpresa" veio com o título do Athlon. Campeão paulista em 2021, o time de São José dos Campos jamais havia subido ao lugar mais alto do pódio em um campeonato regional ou nacional. Na última edição da Séria A, ficou na terceira colocação, sua melhor posição na história, o que lhe credenciou a disputar a Supercopa. Na decisão deste sábado diante do Santos, campeão brasileiro vigente, os rapazes liderados pelo técnico Renê Quintas deixaram Leomon Moreno e companhia sem reação.


"É uma sensação incrível. Tinha um campeão paralímpico do outro lado, o Leomon é um jogador excelente, além de Paulinho, Pedrinho... O Santos é uma equipe muito ofensiva. A gente tentou impor a nossa defesa da melhor forma possível. Agora é vir ainda mais forte para buscar o título no Brasileiro", analisou o ala Gabriel.


No bronze masculino, os rapazes do Cetefe-DF superaram a Apace-PB, por 9 a 6, e ainda fizeram do ala André Dantas o artilheiro da Supercopa, com 25 gols marcados.

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Dantas recebe das mãos do superintendente nacional da Caixa Rodrigo Hori o troféu de artilheiro.

Já no futebol de cegos, o Maestro bem que tentou, mas não conseguiu parar o trator de Canoas chamado Agafuc. Campeã de praticamente tudo nos últimos anos, a equipe de Ricardinho, Luan e Nonato mostrou o peso da camisa e venceu por 1 a 0, gol justamente do melhor atleta do mundo na modalidade.

"Acho que nós merecemos, tivemos mais chances que eles. Quatro edições dessa competição e tivemos o privilégio de ganhar todas. Isto é um feito para nós e nos deixa conscientes de que o trabalho está sendo muito bem feito", afirmou Ricardinho.

Na disputa do terceiro lugar, o bronze ficou com a Apace-PB, que bateu o Cedemac-MA por 1 a 0, gol do artilheiro do campeonato, Jardiel, que fechou sua participação com três ao todo.


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Ricardinho conduz a bola: camisa 10 mostrou mais uma vez por que é o melhor.



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