Regional Nordeste terá campeãs inéditas neste domingo; final começa às 9h40
Luzia, ala da Apec, cai para a esquerda e defende a bola, que está um pouco acima do nível do chão; atleta é loira e usa rabo de cavalo

Regional Nordeste terá campeãs inéditas neste domingo; final começa às 9h40

por Comunicação CBDV publicado 2022/04/30 19:07:23 GMT-3, Última modificação 2022-04-30T19:07:23-03:00
Pernambucanas da Apec e baianas do ICB encerram hegemonia paraibana e potiguar no evento; no masculino, Apace busca 9º título

30/04/2022
João Pessoa/PB


Nem Paraíba nem Rio Grande do Norte. O Regional Nordeste de goalball verá no topo do pódio neste domingo (1) a equipe de um estado que jamais levantou a taça do torneio feminino desde que a CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) passou a administrar a modalidade, em 2011. A final reunindo as pernambucanas da Apec (Associação Pernambucana de Cegos) e as baianas do ICB (Instituto de Cegos da Bahia) começa às 9h40 (de Brasília). No masculino, a Apace (Associação Paraibana de Cegos), oito vezes campeã, encara a Apec, que chega às decisões das duas categorias, às 10h30.


Ambas as finais serão disputadas no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, que fica na Avenida Santa Catarina, 396, no bairro dos Estados. A entrada é gratuita. Antes das disputas pelo ouro, haverá a briga pelos terceiros lugares. As meninas de Adevirn e Apace jogam às 8h. A partir das 8h50, será a vez dos rapazes de Funad e Adevirn.


As mulheres foram as protagonistas das semifinais disputadas neste sábado, em João Pessoa. No primeiro confronto decisivo, a Apec encarou as atuais campeãs da Adevirn (Associação de Deficientes Visuais do Rio Grande do Norte), que são também as maiores ganhadoras do Regional desde 2011, com quatro títulos conquistados. Vice-campeãs em 2011, as pernambucanas nunca mais haviam conseguido chegar a uma decisão nordestina e contaram com a paciência para ganhar o jogo por 4 a 2.


"É uma emoção que nem sei explicar. Devo tudo à minha equipe! Estou sem palavras, ainda tentando entender a sensação. A competição já superou as minhas expectativas, mas amanhã vamos buscar de todo o jeito", disse a ala Luzia. "A partir de agora, é descansar o grupo, que vem de uma pegada forte de jogos. Mas nos preparamos para suportar isso e, agora, é não mudar o que fizemos durante toda a competição, que é focar bem na defesa, uma das mais fortes da competição, e acertar os alvos no ataque", analisou o técnico Edmar Sampaio.


Na outra semifinal, o ICB encarou a Apace, dona da melhor campanha da fase classificatória que ainda contou com a torcida da casa no Ginásio José Belarmino de Souza. O duelo foi equilibrado até a reta final, quando um high ball cometido pelas paraibanas acabou permitindo às baianas passarem à frente por 7 a 6 e segurarem o resultado até o fim. "Chegar à final é difícil. Jogar a final é outra história. Será necessário preparar as meninas, deixar a euforia desta vitória para trás e ir para a guerra amanhã. É uma equipe que já nos derrotou no torneio", lembrou o treinador Carlerranzy Silva, referindo-se ao confronto da primeira rodada que terminou com vitória da Apec (8 a 5). "Foi muito difícil, meu último campeonato tinha sido em 2013. Chegar agora e fazer um jogão desses foi muito emocionante", contou a ala Tainá Campelo, que esteve afastada das quadras por problemas de saúde.

 

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Foto mostra toda a equipe feminina do ICB em posição de defesa enquanto a bola para na pivô Bárbara.


Apace ganha clássico paraibano


O torneio masculino contou com dois períodos de jogos neste sábado. Pela manhã, as quartas de final acabaram com game em todos os duelos. Confira os resultados:

APACE-PB 12 x 2 ASSOBECER-PE
ADEVIRN-RN 15 x 6 ACSB-BA
APEC-PE 13 x 3 IERC-RN
FUNAD-PB 13 x 3 ICB-BA

Depois, à tarde, foi a vez dos homens jogarem as semifinais. Primeiro, no clássico paraibano, a Apace mostrou superioridade durante todo o jogo para ganhar da Funad por 11 a 5. Finalista de todas as edições desde 2011, a equipe só não foi campeã em 2012. A receita para mais uma taça, segundo o ala Renan, será preservar as características do time: "Temos de jogar nosso goalball vibrante, intenso. Como eu costumo falar nos treinos, é um goalball de moleque, que flutua, que quica a bola, bate ela lisa, de efeito. Para ganhar da gente, vai ter de suar muito". O técnico Ítalo Cavalcanti fez coro ao atleta: "Temos de fazer o que já fazemos há muitos anos, que é trabalhar bem a defesa, mantê-la sólida, e apostar em nosso ataque poderoso. Isso e o goalball da Apace".


Na segunda semifinal do torneio masculino, a Apec repetiu o feito das meninas e brilhou. Com grande atuação defensiva, os pernambucanos bateram a Adevirn por 14 a 10. Vale lembrar que na única edição não vencida pela Apace, em 2012, foi justamente a Apec quem tomou a coroa dos paraibanos. Dez anos depois, eles voltarão a decidir um Regional.

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Renan, da Apace, está em posição de defesa com as duas mãos indo em direção ao chão para apoiar o corpo.

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Comunicação CBDV
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