Seleções do Brasil testam protótipo da primeira bola de goalball fabricada no país
Foto tirada da altura do chão traz, em primeiro plano, duas bolas de goalball azuis lado a lado. A da esquerda, em tom levemente mais claro, é a fabricada no Brasil. Ao fundo, atletas e comissão técnica da Seleção masculina se aquecem antes do treino.

Seleções do Brasil testam protótipo da primeira bola de goalball fabricada no país

por Comunicação CBDV publicado 2022/09/01 14:07:00 GMT-3, Última modificação 2022-09-01T15:22:44-03:00
Atletas elogiam qualidade do produto, que ainda passará por mais etapas de desenvolvimento; tecnologia nacional vai baratear custo

31/08/2022
São Paulo/SP


A aparência já é muito semelhante. O quique e o som, bem parecidos. E a expectativa da comunidade do goalball brasileiro, enorme. Esta semana marca o início dos testes com a primeira bola de goalball fabricada no Brasil. O protótipo, desenvolvido desde o início este ano, chegou às mãos dos atletas das Seleções masculina e feminina que estão concentrados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a oitava Fase de Treinamentos do ano. As impressões iniciais foram bem positivas.


"Achei o protótipo muito bom. Visualmente, já está bem próximo do que precisa ser. Por enquanto, não está tão firme na hora de empunhar para o giro, o arremesso. Mas o caminho é esse. É daí para melhor! Acredito que, em breve, teremos uma bola tão boa quanto a alemã", diz a ala/pivô Gaby, de 32 anos, referindo-se à bola oficial utilizada no mundo todo nas competições da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) e fabricada pela empresa alemã KSG.


"É uma bola muito boa, semelhante à canadense utilizada nos Jogos (Parapan-Americanos) de Toronto, em 2015. A gente sabe que uma das grandes dificuldades das entidades é o custo da bola, então, é importante ter essa iniciativa", diz o ala/pivô Romário, de 33 anos, atleta mais experiente do grupo e bicampeão mundial (2018 e 2014) de goalball pelo Brasil.

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Larissa arremessa a bola durante treino da Seleção feminina, na quadra de goalball do CT.


Além de facilitar a aquisição do material, que deixaria de ser importado, a iniciativa vai baratear o custo da bola, um dos maiores entraves para as instituições que promovem a modalidade. "O custo de uma bola hoje chega a quase dois mil reais. Ainda não é possível falar em estimativa, mas esta certamente será a um preço muito mais acessível. Ter a tecnologia brasileira fará toda a diferença, até porque a bola alemã também deixou de acompanhar o desenvolvimento da modalidade. Os arremessos são mais potentes, e a bola acaba rachando rapidamente", explica o secretário-geral da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais), Helder Maciel. "Por ser um primeiro protótipo, achei que ficou muito bom, bem próximo já de uma bola de alto nível. Claro que precisará de mais ajustes, mas já pode ser utilizada na iniciação, até em eventos menores", completa.


A Confederação ajuda frequentemente suas entidades associadas por meio de doações. Neste ano, por exemplo, foram 51 bolas novas enviadas a instituições que fizeram a solicitação por meio de ofício.

 

 
 
 
 
 
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Comunicação CBDV
Renan Cacioli
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