Treino na areia vira trunfo da Seleção de futebol de cegos por ouro paralímpico
Atletas aparecem na praia, com calções azuis e coletes amarelos, em duplas, fazendo exercícios. O que fica à frente tem um elástico preso à cintura que é segurado pelo colega atrás. Foto: Divulgação/ CBDV.

Treino na areia vira trunfo da Seleção de futebol de cegos por ouro paralímpico

por Comunicação CBDV publicado 2024/03/06 14:34:27 GMT-3, Última modificação 2024-03-06T14:34:27-03:00
Atletas se reúnem duas vezes por semana na praia de Cabo Branco, em João Pessoa, para aprimorar o condicionamento físico

06/03/2024
João Pessoa/PB


Nem só de bola vive a Seleção Brasileira de futebol de cegos na sua preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Desde que o grupo de atletas se mudou para João Pessoa, na Paraíba, no início do ano, as atividades físicas na areia fofa da praia de Cabo Branco viraram parte da rotina de treinamentos. E são um dos trunfos do time para buscar o sexto título paralímpico – é o único ganhador desde 2004, em Atenas, quando a modalidade foi inserida na grade do evento.


"A Seleção, como está permanente aqui em João Pessoa, nos dá a tranquilidade de fazer este trabalho na praia que ajuda nas articulações de joelho e tornozelo, na mobilidade, mudança de direção. É um trabalho feito duas vezes por semana e numa intensidade boa para que os atletas tenham um condicionamento físico bem melhor para a parte técnica e tática", explica o auxiliar técnico e preparador físico da equipe, Josinaldo Sousa, o Bamba.


Além das atividades na praia às quartas e aos sábados, o Brasil treina com bola às segundas, terças, quinta e sextas, sempre pela manhã, na quadra do Instituto de Cegos da Paraíba, um dos Centros de Referência do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). No período da tarde, os jogadores vão para a academia. O objetivo principal da preparação em João Pessoa é fazer com que o grupo chegue o mais preparado fisicamente e entrosado taticamente para a principal competição do ciclo, na capital francesa. 


"Para a gente, atleta, é muito importante estar treinando todos os dias. É uma coisa que eu sentia falta quando estava na Bahia fazendo apenas academia. E aqui temos essa possibilidade de fazer não só treino com bola, mas também o fortalecimento na academia e na praia. Isto está me ajudando muito, tanto que meu condicionamento melhorou demais desde que nos mudamos para cá", garante o ala Jefinho, de 34 anos, tetracampeão paralímpico (esteve em todos os títulos a partir de Pequim 2008).


Confira no vídeo abaixo um pouco de como funciona a rotina dos treinos nas areias paraibanas:

 
 
 
 
 
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Do grupo de 15 atletas convocados para o projeto, parte já reside na capital paraibana, além da maioria da comissão técnica. A Seleção permanente será mantida apenas até agosto. Depois da Paralimpíada, cada atleta volta para casa e as Fases de Treinamento acontecerão como sempre, no CT Paralímpico, em São Paulo.

 

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Comunicação CBDV
Renan Cacioli
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