Brasil vive expectativa pelo 1º Mundial de Clubes de goalball da história

Brasil vive expectativa pelo 1º Mundial de Clubes de goalball da história

por Comunicação CBDV — publicado 2020/01/29 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2020-01-29T00:00:00-03:00
Atual campeão nacional, Sesi-SP representará o país em Lisboa, em novembro, tanto no masculino quanto no feminino

Por Comunicação CBDV
29/01/2020
São Paulo/SP

Em ano de Paralimpíada, o foco de todo atleta paralímpico que defende a seleção brasileira está em Tóquio, palco da edição de 2020 dos jogos. Porém, no caso do goalball, uma notícia vem dividindo a atenção da comunidade: a realização do primeiro Mundial de Clubes da modalidade, que será realizado em Lisboa, de 24 a 29 de novembro. O Sesi-SP, atual campeão brasileiro tanto no masculino quanto no feminino, será o representante do país na capital portuguesa.

"O momento que a modalidade vive é diferenciado. Esse Mundial vai engrandecer ainda mais o esporte. É bom demais representar o país, mesmo que seja pelo clube. Nosso trabalho no dia a dia é intenso, temos conseguido resultados expressivos no país, e poder competir lá fora é uma experiência inovadora", destaca o treinador Diego Colletes, que também é auxiliar técnico da seleção brasileira masculina.

Um dos destaques da última Copa Loterias Caixa, Josemarcio Sousa, o Parazinho, vê no torneio uma oportunidade para atletas que não estão na seleção poderem vivenciar a experiência de jogar fora do país.

"A confirmação do Sesi no Mundial de Clubes foi uma motivação a mais para toda a equipe. Ser a primeira brasileira a disputar essa competição é uma honra imensa e uma responsabilidade. Muitos meninos que nunca sonharam com essa oportunidade agora podem ir lá fora defender o clube deles. Vai ser emocionante", diz o ala.

Parazinho posa com o troféu de campeão da Série A e exibe a medalha dourada


Atleta do Sesi e da seleção, a pivô Gaby também enxerga na participação de sua equipe um reconhecimento da escola brasileira de goalball, que cresceu rapidamente e vem colhendo frutos com as duas seleções.

"Quando eu soube, fiquei bem contente. É um reconhecimento para a modalidade, principalmente aqui no Brasil onde temos grandes atletas que fazem nome lá fora, onde somos uma escola muito forte no goalball tanto masculino quanto feminino. É uma honra fazer parte de um clube como o Sesi e poder jogar lá fora representando o clube", afirma a jogadora.

Brasil representado também no apito

Mais um exemplo da força do Brasil no goalball foi o convite para que a paulista Liana Garcia seja uma das nove árbitras da competição. "Fiquei emocionada e entusiasmada com o convite para apitar o primeiro Mundial de Clubes. Esse campeonato é um marco na história do goalball. Estou muito feliz e orgulhosa pela nossa arbitragem poder fazer parte desse momento", diz.

Liana em ação durante o Regional Nordeste de Goalball 2019, realizado no Recife


Como será o Mundial?

Ao todo, dez equipes de cada gênero estarão reunidas. Por enquanto, foram confirmadas cinco na chave masculina – além do Sesi, os africanos do Etoile Filante Boufarik, da Argélia, o Old Power, da Finlândia, o FIFH Malmo, da Suécia, e o Vancouver GC, do Canadá. Já na feminina, fora as brasileiras, estão garantidas BSI Copenhagen, da Dinamarca, além do Old Power e do Vancouver GC.

As vagas foram assim distribuídas: América (2), Europa (2), Ásia (2), África (1), Oceania (1), além do clube campeão da edição anterior e de um clube do país organizador. Na primeira edição, como ainda não existe nenhum campeão, o décimo participante será definido pelo Comitê Executivo entre um clube do continente organizador ou do continente africano.

O sistema de disputa será de grupos, com cinco em cada chave. Todos jogam entre si e os quatro melhores avançam à etapa eliminatória, quando o funil levará os dois melhores até a grande decisão no dia 29. Mais informações sobre o regulamento podem ser acessadas no site oficial da competição NESTE LINK.

“Ser a diretora de competição do primeiro Mundial de Clubes da história do goalball é para mim um motivo de orgulho, mas ao mesmo tempo de enorme responsabilidade. Depois de Tóquio, as atenções estarão todas em nós. Vamos organizar tudo detalhadamente para que seja um espetáculo dentro e fora da quadra e para que cada vez mais adeptos acompanhem este esporte”, afirma Márcia Ferreira, diretora técnica do Mundial.

Gaby, pivô do Sesi e da seleção brasileira, será uma das estrelas da primeira edição do Mundial de Goalball


Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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