Edinho, 49, e Adrian, 17: 'novatos' em busca da primeira coroa na elite

Edinho, 49, e Adrian, 17: 'novatos' em busca da primeira coroa na elite

por Comunicação CBDV — publicado 2019/02/11 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2019-02-11T00:00:00-03:00
Veterano fundador do Cedemac e jogador mais jovem da Agafuc jamais foram campeões da Série A de futebol de 5

Por Comunicação CBDV
02/11/2019
São Paulo/SP

Mais de três décadas separam Edinho, 49 anos, do Cedemac, de Adrian, 17, da Agafuc. Mas um objetivo em comum une os dois jogadores que vão disputar a final da Copa Loterias Caixa neste domingo, às 9h20 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 3: a luta pela primeira taça da Série A.

A história do experiente atleta do time maranhense se confunde com a do próprio Cedemac, afinal, foi Heider Campos Pinheiro, seu nome de batismo, um dos fundadores da instituição, em 13 de dezembro de 1998.

"Eu me sinto orgulhoso. Precisamos ter muita dedicação naquele objetivo que queremos alcançar. E o meu objetivo, que comecei desde a década de 90, é ser campeão brasileiro. Então, luto por isso. Enquanto não levantar a taça da Série A, não deixo de treinar, competir e estar junto com meu grupo", afirma Edinho, nascido em São Bento, no Maranhão.

Ele já bateu na trave duas vezes: foi vice-campeão em 2011 e 2018. Na final de 2017, cedeu lugar a outros atletas que julgava serem mais importantes para o grupo. Curiosamente, duas dessas decisões – as das últimas duas temporadas – foram perdidas justamente para os gaúchos da Agafuc.

"Treinamos o ano inteiro e nosso objetivo sempre foi a Agafuc. É como se Deus estivesse nos indicando que enfrentaríamos eles. Então, todo nosso treinamento foi em cima disso. Acredito que a gente esteja preparado", diz, usando um exemplo dessa própria edição para reforçar sua tese. Na primeira fase, seu time perdeu para o ICB, da Bahia, em quem daria o troco na semifinal.

"Já apanhamos bastante do ICB e chega de apanhar da Agafuc. Três vezes seguidas é muito. A primeira, tudo bem. A segunda foi muito. A terceira é demais. Então chegou a hora e vamos trabalhar para que possamos virar o quadro", conclui.


Novo demais para brilhar

No caso de Adrian, a juventude acabou "atrapalhando". Chegou ao clube em 2017, época em que ainda era novo demais viajar com a equipe e disputar o Brasileirão de futebol de 5. De Canoas, cidade do Rio Grande onde nasceu e sede da Agafuc, acompanhou Ricardinho e companhia liderarem os gaúchos nos dois títulos de 2017 e 2018. Este ano, mais maduro e com passagens pela seleção de base, veio a São Paulo em busca do sonhado momento de erguer a taça.

Adrian conduz a bola contra a marcação de dois adversários da UBC-BA

"Minha expectativa era de estar na final com a Agafuc, e pretendo evoluir mais para chegar no meu objetivo. Treinei muito para isso. É uma honra jogar estar jogando ao lado desses jogadores e um aprendizado para eu levar por toda a carreira", diz, referindo-se ao esquadrão de estrelas do time que conta, além de Ricardinho, com Luan, Nonato, Damião, Maurício e Thiago Paraná, todos atletas da seleção brasileira.

Como acompanhar a final?

Além da transmissão do SporTV 3, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) vai mostrar tanto a decisão quanto a disputa pelo bronze, entre ICB e AMC, às 7h30, ao vivo em sua página no Facebook (LINK AQUI).

Na sexta e no sábado, as exibições das quartas de final e semifinais alcançaram mais de 20 mil pessoas. A narração das partidas conta com a parceria da Equipe Camisa 10 do rádio. Em nossas redes sociais, vocês acompanham também flashes das partidas e entrevistas com os principais destaques do dia.

Sobre a Copa Loterias Caixas

A principal competição de clubes do Brasil chega à sua nona edição desde que a CBDV começou a administrá-la, em 2011. A então Copa Brasil foi disputada pela primeira vez em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC – Comitê Paralímpico Internacional – reconhece como primeiro campeonato entre clubes o acontecido na Espanha, em 1986.

A Copa Brasil passou a se chamar Copa Loterias Caixa em 2014, quando teve início a parceria com a atual patrocinadora. O ICB (Instituto de Cegos da Bahia) é o maior campeão de todos os tempos, com sete troféus, seguido pelos mineiros da Adevibel, com cinco, e os paraibanos da Apace, que colecionam quatro títulos.

Fora de quadra, a edição deste ano conta ainda com uma novidade: pela primeira vez, a competição terá dinheiro privado investido, graças à parceria que a CBDV fechou com a rede de supermercados atacado-varejista Atacadão via Lei de Incentivo ao Esporte.

Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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