Judocas do Brasil preveem Mundial mais difícil que Jogos Paralímpicos
Foto de meio corpo da atleta Lúcia Araújo, que está de lado com os braços em posição de corrida durante aquecimento. Ela é branca, tem o cabelo amarrado em um coque e veste quimono azul. Foto: Renan Cacioli/ CBDV.

Judocas do Brasil preveem Mundial mais difícil que Jogos Paralímpicos

por Comunicação CBDV publicado 2022/10/13 11:35:00 GMT-3, Última modificação 2022-10-13T11:45:17-03:00
Atletas esperam encontrar adversários ainda inéditos em suas categorias e usam fase de treinamentos para ajustes finais

13/10/2022
São Paulo/SP


A Seleção Brasileira de judô paralímpico se prepara para o Campeonato Mundial, que será realizado em Baku, no Azerbaijão, de 8 a 10 de novembro, com um pensamento fixo: o torneio tende a ser mais difícil do que os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Este será o primeiro grande evento classificatório para a edição de Paris 2024 sob as novas regras que mexeram bastante com a modalidade neste ano. A expectativa é de encontrar adversários inéditos que ainda não cruzaram com os brasileiros nas três edições do Grand Prix da IBSA disputados em 2022 – todos vencidos pelo Brasil.


"O Mundial é mais difícil. Quando você vai para uma Paralimpíada, já conhece todos os atletas classificados, chega com a estratégia de luta pronta. Já no Mundial, pode encontrar um adversário contra o qual nunca lutou. Então, é uma competição muito forte", aposta o peso-pesado Wilians Araújo, de 30 anos, da categoria J1 (para cegos totais) acima de 90 kg. Ele vai para o seu terceiro Mundial e já conquistou um bronze, na edição de 2014, realizada em Colorado Springs, nos Estados Unidos.


"O Mundial será bem forte e é onde teremos o parâmetro para o ciclo", diz a experiente Lúcia Araújo, de 41 anos, da J2 (atletas de baixa visão) até 57 kg. "Acredito que vou encontrar adversárias contra as quais já venho lutando no ciclo e algumas novas, mas não muda muito na minha categoria", conclui a dona de três medalhas em Mundiais: prata em 2010 (Antalya, na Turquia), bronze em 2014, nos EUA, e em 2018 por equipes (Odivelas, Portugal).


A Seleção Brasileira contará com 21 atletas no Azerbaijão. Eles estão concentrados em São Paulo desde o início desta semana e ficarão até a próxima quarta-feira treinando no Centro de Treinamento Paralímpico em dois períodos. "Temos menos de um mês para o Mundial. Dá para ajustar bastante coisa ainda, golpe, tempo de golpe, potência. Então é um momento muito importante da nossa preparação", confia Rebeca Silva, uma das mais novas do grupo, com 21 anos. Ela buscará sua primeira medalha em Mundiais e levará na bagagem o excelente retrospecto na temporada: é a líder do ranking na categoria J2 acima de 70 kg.


Você pode conferir um pouco de como tem sido a preparação dos judocas clicando no link abaixo:

 
 
 
 
 
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