Após título no Egito, Brasil tem sete judocas liderando ranking mundial
Duas atletas de judô em combate, uma vestindo quimono azul e a outra, a brasileira Millena Freitas, de branco. Ambas estão em posição de luta, segurando o quimono uma da outra. Crédito: Divulgação.

Após título no Egito, Brasil tem sete judocas liderando ranking mundial

por Comunicação CBDV publicado 2025/09/02 16:49:00 GMT-3, Última modificação 2025-09-02T17:14:09-03:00
Treze atletas da Seleção se encontram atualmente entre os cinco melhores de suas respectivas categorias

02/09/2025
São Paulo/SP


A fase espetacular da Seleção Brasileira de judô paralímpico foi confirmada com a divulgação do ranking mundial atualizado após a etapa do Egito do Grand Prix da IBSA, disputado no mês passado e vencido pelo Brasil. Agora, o país conta com sete atletas no topo da lista em suas respectivas categorias, três a mais do que aparecia no documento anterior ao evento. No total, há 13 brasileiros ocupando o top 5 do ranking, principal critério de classificação para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.


Em geral, cada categoria costuma classificar entre seis e sete atletas para os Jogos Paralímpicos, mas os países podem inscrever apenas um judoca em cada, exceção às vagas cedidas via convite.


Entraram para o primeiro lugar do ranking a jovem Millena Freitas, de 20 anos, uma das novidades da Seleção para este ciclo na categoria acima de 70kg para atletas J1 (cegos totais), a paraense Larissa Silva, de 26, do peso até 60kg J1, e o potiguar Arthur Silva, de 33, que retomou o posto e é, novamente, o principal nome a ser batido entre os judocas com até 95kg da classe J1.

 

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Pódio de premiação no Grand Prix do Egito. Três mulheres judocas estão no pódio, com quimonos brancos e medalhas no pescoço. Ao fundo, há três grandes bandeiras: da Argentina à esquerda, do Brasil ao centro e do Reino Unido à direita. A atleta no centro, em posição mais alta, é Larissa Silva. Crédito: Divulgação.


"É uma felicidade imensa, uma conquista inédita chegar ao primeiro lugar do ranking. É sinal de que o trabalho que vem sendo feito está correto e de que as coisas estão dando certo. Agora e continuar focada para manter essa colocação", disse Larissa, que teve Síndrome de Stevens-Johnson (doença rara e grave da pele e das membranas mucosas) aos cinco anos. 


Eles se juntam a Alana Maldonado (-70kg J2), Brenda Freitas (-70kg J1), Rebeca Silva (+70kg J2) e Wilians Araújo (+95kg J1), que também lideram suas categorias. Os demais brasileiros integrantes dos cinco primeiros lugares são: 

  • Danilo Silva (-81kg J1):
  • Felipe Amorim (+95kg J2):
  • Rosi Andrade (-52kg J1):
  • Lúcia Araújo (-60kg J2):
  • Maria Núbea Lins (-60 kg J2):
  • Meg Emmerich (+70kg J2):

Além do título no Grand Prix do Egito, a Seleção Brasileira vem nesta temporada de campanha vitoriosa no Campeonato Mundial de Astana, em maio, e na Copa do Mundo disputada em Tbilisi, na Geórgia. No ano passado, o Brasil conquistou a primeira colocação nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, sua melhor campanha na história, com oito pódios: quatro ouros, duas pratas e dois bronzes. Este ano prevê ainda mais uma etapa do circuito mundial da IBSA e o Pan-Americano de Judô. Ambos serão realizados em São Paulo, no CT Paralímpico Brasileiro, em dezembro.

 

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