Com oito ouros no segundo dia, Brasil vence Grand Prix de judô no Egito
Foto de grupo, com atletas e equipe segurando duas bandeiras do Brasil em frente a um grande painel, no qual está escrito: “Grand Prix Giza-Egypt 2025 Welcome to”. Eles estão usando quimonos e roupas esportivas, sorrindo e exibindo medalhas, celebrando uma conquista. Crédito: Divulgação.

Com oito ouros no segundo dia, Brasil vence Grand Prix de judô no Egito

por Comunicação CBDV publicado 2025/08/19 12:08:00 GMT-3, Última modificação 2025-08-19T12:27:53-03:00
Seleção Brasileira vai ao pódio nesta terça com todos os 10 judocas em ação e conquista seu terceiro título na temporada

19/08/2025
São Paulo/SP


A Seleção Brasileira de judô paralímpico conquistou nesta terça-feira (19) o título do Grand Prix da IBSA disputado em Gizé, no Egito, após faturar oito medalhas de ouro e duas de prata. Todos os dez judocas que lutaram foram ao pódio. Somadas ao ouro e bronze do primeiro dia, o país terminou em primeiro no quadro geral de medalhas, com 12 ao todo: nove ouros, duas pratas e um bronze. O Cazaquistão, segundo colocado, ficou com dois ouros, três pratas e um bronze. No total, 124 lutadores de 27 países participaram do torneio. O Brasil esteve representado por 19 judocas. Confira quem medalhou nesta terça:

  • Alana Maldonado: OURO (70kg J2)
  • Arthur Silva: OURO (95kg J1)
  • Brenda Freitas: OURO (70kg J1)
  • Felipe Amorim: OURO (+95kg J2)
  • Larissa Silva: OURO (60kg J1)
  • Marcelo Casanova: PRATA (95kg J2)
  • Meg Emmerich: PRATA (+70kg J2)
  • Millena Freitas: OURO (+70kg J1)
  • Rebeca Silva: OURO (+70kg J2)
  • Wilians Araújo: OURO (+95kg J1)


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"Com esse resultado, voltamos à posição de número um do ranking mundial! Agora, o próximo desafio será o Grand Prix nacional, em São Paulo. Seguimos juntos e fortes", disse o potiguar Arthur Silva, de 33 anos, que recuperou a coroa da categoria até 95kg para atletas J1 (cegos totais) ao derrotar justamente o atual líder, o britânico Daniel Powell, na luta final.


Todas as etapas do Grand Prix da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) valem pontos no ranking mundial, principal critério de seleção para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. Este foi o primeiro evento internacional dos judocas brasileiros após a campanha vitoriosa no Campeonato Mundial de Astana, em maio. Em março, o país conquistou também a Copa do Mundo disputada em Tbilisi, na Geórgia. Este ano prevê ainda mais uma etapa do circuito mundial da IBSA, que será realizada em São Paulo, em dezembro.


Dos 19 brasileiros que lutaram em Gizé, nove viajaram ao Egito no top 3 do ranking mundial em suas respectivas categorias. A final entre as pesos-pesados no feminino, por exemplo, reuniu a líder, Rebeca Silva, e a terceira colocada, Meg Emmerich, que reeditaram a decisão do Mundial de Astana. Assim como naquela ocasião, Rebeca levou a melhor: "Qualquer competição é sempre importante, ainda mais vindo de um Mundial. Estou muito feliz com mais essa conquista e vou buscar melhorar sempre".


Para a carioca Millena Freitas, de 20 anos, que "subiu" este ano para a Seleção adulta, o primeiro ouro teve gosto especial. Ela havia sido prata tanto no Mundial quanto na Copa do Mundo. "Estou muito feliz. A cada competição, venho evoluindo e, agora, consegui o meu primeiro ouro", comemorou a atleta, que ganhou duas vezes da uzbeque Feruza Ergasheva em uma série melhor-de-três.

 

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Pódio de premiação. Duas mulheres usando quimono de judô e medalhas estão de pé no pódio, Millena segura a medalha de ouro (no centro, primeiro lugar) sorrindo, enquanto a uzbeque Feruza segura a medalha de prata (à esquerda, segundo lugar) com expressão mais séria. Ambas seguram pequenos troféus. À sua frente estão um homem de terno e uma mulher de blazer branco, dirigentes do evento. Crédito: Egyptian Blind Sports Association.

 

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