Brasil fecha Mundial de Astana com prata e bronze no torneio por equipes
Equipe brasileira de judô posa no pódio do Campeonato Mundial de Judô IBSA 2025. Todos estão vestindo quimonos brancos e muitos deles estão segurando medalhas. No centro da imagem, alguns membros da equipe seguram uma grande bandeira do Brasil. Ao fundo, há um painel com diversos logotipos e um grande banner vermelho com a inscrição "2025 IBSA JUDO WORLD CHAMPIONSHIPS". O chão é coberto por um tapete vermelho e há uma decoração de flores na parte inferior da imagem. Crédito: Renan Cacioli/ CBDV.

Brasil fecha Mundial de Astana com prata e bronze no torneio por equipes

por Comunicação CBDV publicado 2025/05/15 12:13:45 GMT-3, Última modificação 2025-05-15T12:13:45-03:00
Em sua melhor campanha na história da competição, país se despede do Cazaquistão com mais dois pódios

15/05/2025
Astana/KAZ


A Seleção Brasileira de judô paralímpico se despediu nesta quinta-feira (15) do Campeonato Mundial de Astana com mais duas medalhas no torneio por equipes: prata com o time masculino e bronze com o feminino. O evento não entra na contagem geral da competição individual, encerrada na quarta com o Brasil no primeiro lugar, com 11 pódios (cinco ouros, cinco pratas e um bronze). Esta foi a melhor participação brasileira em todos os tempos, superando a edição de Baku 2022, quando ganhou dez medalhas, sendo duas douradas. Dos 20 convocados para o Cazaquistão, 14 chegaram às disputas por pódio.


"A campanha do Brasil foi histórica. A gente já vinha de alguns resultados extremamente positivos, como na Paralimpíada de Paris 2024, com quatro medalhas de ouro. E chegar num Mundial desse, no início de um ciclo, e conquistar cinco ouros, cinco pratas e um bronze, fazendo várias semifinais, nos deixa muito satisfeitos", analisa Helder Araújo, presidente da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais), responsável por administrar a modalidade.


O Brasil vem acumulando resultados expressivos desde o último ciclo, que terminou com a campanha histórica em Paris 2024, quando também ficou na primeira colocação geral, com oito pódios, sendo quatro primeiros lugares. Em 2025, o país já havia vencido também a Copa do Mundo, disputada em Tbilisi, na Geórgia, em março. "O trabalho é este mesmo, estamos no caminho certo. Isto aqui não é sorte, é trabalho de uma comissão técnica muito competente que foi montada pensando em todos os aspectos da modalidade. Todo grande resultado vem de um grande investimento. A CBDV investe muito nas fases de treinamento, na equipe multidisciplinar, viemos com uma das maiores delegações, senão a maior, do Mundial. Quando você vê o trabalho dando resultado, temos a certeza de que o investimento está sendo bem feito", completou Helder.


A delegação brasileira, com 32 pessoas ao todo, foi composta por 20 atletas, a segunda maior do Mundial – atrás apenas do país-sede, que teve 24 atletas competindo. Desses 20, cinco fizeram sua estreia na competição e três conseguiram medalhar: Danilo Silva, Millena Feitas e Felipe Amorim.

 

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No centro da imagem, um atleta albino da equipe brasileira, Thiego Marques, levanta um troféu com as duas mãos, exibindo uma expressão de comemoração. Ele está usando um quimono branco com a bandeira do Brasil no peito e uma medalha no pescoço. Ao seu lado, outros judocas também vestindo quimonos brancos, alguns com medalhas de prata e um com medalha de ouro, que é da equipe do Cazaquistão. Ao fundo, há um painel com logotipos de patrocinadores e organizadores do evento. Um homem de terno escuro está na frente dos atletas.


Brasil faz final eletrizante contra donos da casa


Na competição por equipes do Campeonato Mundial, os países que participaram do torneio individual não são obrigados a marcar presença, daí a presença de apenas cinco deles na chave feminina: Brasil, Índia, Turquia, Cazaquistão e Uzbequistão. Neste caso, todos os países lutaram entre si em uma série melhor de cinco combates. Cada seleção pode montar seu sexteto de acordo com algumas divisões de peso. As brasileiras venceram as indianas, as cazaques e as uzbeques, mas perderam das turcas. No total, venceram 13 combates, contra 15 do Cazaquistão e Turquia. No confronto direto, as cazaques levaram a melhor sobre as turcas e ficaram com o ouro.


Já a chave masculina teve oito países participando, o que possibilitou a criação de um chaveamento de quartas de final. O Brasil ganhou de virada do Uzbequistão (4 a 3) e atropelou a Tailândia (4 a 0). Na final, encontrou os donos da casa e acabou derrotado na luta desempate, depois do 3 a 3 nos confrontos anteriores.

 

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Grupo de judocas do Cazaquistão, de quimono branco, entram no tatame em fila. À direita, de quimono azul, grupo dos brasileiros. Ao centro, uma árbitra conduz a entrada dos países para a final.

 

 

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