Seleção Brasileira de judô intensifica preparação para o Grand Prix da IBSA
Dois homens em quimonos azuis praticando judô. Wilians, à direita, Um segura firmemente a gola e a manga do outro enquanto parecem tentar executar um movimento ou treino. O ambiente é um dojô, com tatame colorido no chão (amarelo e vermelho) e paredes verde e branca ao fundo. Outras pessoas usando quimonos brancos e azuis aparecem desfocadas ao fundo, aparentando observar ou também praticar. Crédito: Renan Cacioli/CBDV

Seleção Brasileira de judô intensifica preparação para o Grand Prix da IBSA

por Comunicação CBDV publicado 2025/09/26 16:53:39 GMT-3, Última modificação 2025-09-26T16:53:39-03:00
São Paulo será sede de etapa do circuito internacional, em dezembro. Antes, atletas disputam Grand Prix da CBDV

26/09/2025
São Paulo


A Seleção Brasileira de judô se reuniu nesta semana para uma série de treinamentos no Centro Esportivo da Mooca durante a quarta Fase de Treinamento do calendário da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficiente Visuais). A reunião acontece um mês após o Grand Prix do Egito, em que o Brasil se sagrou campeão. Vinte atletas foram convocados, sendo 11 deles medalhistas na última competição: Arthur Silva, Brenda Freitas, Felipe Amorim, Larissa Silva, Millena Freitas, Rebeca Silva, Willians Araújo e Lucia Araújo (ouro); Marcelo Casanova e Meg Emmerich (prata); e Maria Núbea Lins (bronze). 


Já de olho no próximo desafio internacional, o Grand Prix da IBSA, que acontecerá em dezembro, em São Paulo, o bicampeão mundial Wilians Araújo falou sobre os últimos resultados da Seleção Brasileira: "Antes, a gente viajava, chegava às competições internacionais e nossos colegas falavam que os atletas de outros países riam: 'vai lutar com brasileiro'. Hoje, a gente está sendo referência mundial, cada vez mais conquistando resultados importantes — primeiro em Paris, primeiro no Mundial, nos Grand Prix, nem se fala. É muito gratificante poder vivenciar tudo isso, poder chegar a uma competição internacional e as pessoas olharem para a gente com respeito, sabendo que o trabalho é bem feito. Todos os atletas se dedicam demais, vivemos do judô. Temos que agradecer muito à CBDV por proporcionar tudo isso. A CBDV direciona e organiza tudo aqui, é responsável por esse sucesso".


A campeã paralímpica e mundial Rebeca Silva falou sobre a expectativa para a competição no Brasil: "Lutar em casa é sempre uma grande responsabilidade, um grande compromisso. O Brasil está abrindo portas para termos muito mais campeonatos aqui e a expectativa é repetir meus feitos. Ser campeã dentro de casa é maravilhoso".



Visita do presidente da Federação Paulista de Judô


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Seleção Brasileira reunida com o Henrique Guimarães posando para uma foto em equipe. Na fileira da frente estão todos ajoelhados, usando quimonos brancos (com diferentes faixas de graduação) e, na fileira de trás, todos em pé, a maioria usando quimonos azuis e duas pessoas de terno e gravata. Ao fundo, dá para ver várias janelas laterais com troféus expostos em prateleiras e um símbolo no centro da parede, remetendo à arte marcial. O ambiente é bem iluminado e espaçoso, próprio para a prática do judô. Crédito: Alessandra Maeda/FPJ


Nesta sexta-feira (26), a Seleção Brasileira de judô paralímpico recebeu o presidente da FPJ (Federação Paulista de Judô), Henrique Guimarães, no Centro Esportivo da Mooca. O encontro reuniu os treinadores da equipe brasileira Alexandre Garcia, Jaime Bragança e Edinanci Silva. O judoca Wilians Araújo destacou a presença do medalhista olímpico: "Henrique é um grande ídolo do judô, medalhista olímpico. Já tive a oportunidade de estar em outros treinamentos com ele, e isso faz com que a gente tenha certeza de que o judô paralímpico está sendo visto. Ainda há uma certa distância entre o movimento paralímpico e o olímpico, mas essas visitas fazem com que a gente se aproxime ainda mais do movimento do paradesporto".


Rebeca Silva também destacou a importância do encontro: "Estar em contato com a Federação Paulista, principalmente nas fases que acontecem aqui em São Paulo, é superimportante. Isso pode abrir as portas para a gente treinar em outros lugares, nos clubes, e ter essa vivência com o olímpico, o que é muito importante para nós também. O paralímpico tem a crescer ainda mais, como já vem crescendo. É muito bom ter as portas abertas e saber que há pessoas torcendo e lutando para que tenhamos cada vez mais espaço”"

 

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Brenda Mendes
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