Brenda, André e Nonato vencem Prêmio Paralímpicos 2025
Palco do Prêmio Paralímpicos, com várias pessoas. No centro há um enorme número “30” como decoração principal no fundo do palco. Um cantor ou mestre de cerimônias está em destaque, vestindo roupa branca e de braços abertos, no centro das escadas. Atrás dele, há uma banda à direita, composta por diversos músicos tocando instrumentos como baixo, violão, percussão, sanfona e outros, todos vestidos de branco ou roupas claras. À esquerda, há um grupo de coristas, também vestidos de branco, formando um coral. A iluminação do palco é intensa, com luzes amarelas e vermelhas. Na plateia, há várias pessoas sentadas assistindo à apresentação. A atmosfera é de comemoração os 30 anos do Comitê Paralímpico Brasileiro. Crédito: Alessandra Cabral/CBDV

Brenda, André e Nonato vencem Prêmio Paralímpicos 2025

por Comunicação CBDV publicado 2025/12/10 09:52:12 GMT-3, Última modificação 2025-12-10T09:52:12-03:00
Campeã mundial , judoca fatura pela primeira vez o troféu de melhor atleta da modalidade; Dantas também vence prêmio inédito

10/12/2025
São Paulo/SP

 

Na última terça-feira (9), a judoca carioca Brenda Freitas, de 30 anos, venceu o prêmio de Melhor Atleta de Judô do ano após uma temporada impecável com medalha de ouro no Mundial de Astana, e outras três medalhas douradas, um no Grand Prix de Gizé, uma na Copa do Mundo de Tbilisi e recentemente no Grand Prix da CBDV. Além dela, também foram premiados outros dois atletas da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais): André Dantas, de 30 anos, foi eleito o Melhor Atleta de Goalball pela primeira vez. E o veterano Nonato Mendes levou Melhor Atleta de Futebol de Cegos pela quarta vez. Ainda houve prêmio entregue a Alessandro Tosim, treinador da Seleção de goalball feminina como Melhor Técnico Coletivo


Um ano após Paris, em que Brenda Freitas conquistou a prata paralímpica na categoria J1 até 70 kg, a carioca ganha o prêmio individual pela primeira vez. Neste ano, ela venceu todas as competições que participou: "Quando eu soube, fiquei muito feliz. Ainda não tinha acreditado, mas esse prêmio aqui não é só meu — é de todo mundo que está envolvido: minha família, meu técnico Antônio, Benjamin, Garcia, Jaime, que também têm muita paciência comigo e me ajudam a estar sempre no lugar mais alto do pódio. Conseguimos fazer essa trajetória este ano, que foi sensacional, exemplar.


Prestes a entrar no tatame para disputar o Grand Prix da IBSA, a judoca mira em mais uma medalha para coroar o grande ano: "Eu estou treinando muito porque quero fechar o ano no topo e, se Deus quiser, vai dar tudo certo. Estou me dedicando bastante para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio, para ouvir o Hino Nacional muitas vezes aqui no Brasil — que é o justo".

 

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Duas mulheres praticando judô, ambas usando quimonos (judogis), uma com quimono branco, Brenda Freitas, e outra com azul. Elas estão no tatame amarelo durante uma luta, e Brenda está aplicando uma técnica de imobilização na atleta de azul. A lutadora sorri após golpear a adversária. Ao fundo, é possível ver uma placa ou painel eletrônico e uma pessoa em pé. Crédito: Renan Cacioli/CBDV


André Dantas também fez sua estreia no topo da cerimônia organizada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). O atleta de 30 anos conquistou em casa o Campeonato das Américas com a Seleção Brasileira de goalball, além de ter sido destaque na campanha que fez o Athlon campeão inédito da Série A do Campeonato Brasileiro de goalball, organizado pela CBDV.

Após vencer seu primeiro prêmio, Dantas celebrou a conquista: "A sensação maior que vem aqui é gratidão, porque aonde eu cheguei, aonde eu almejo. Estou sempre rodeado de companheiros de equipe e da comissão técnica, que sempre contribui para que, de pouquinho em pouquinho, eu consiga construir minha história e deixar um pouquinho do André Dantas na história do nosso goalball brasileiro".

 

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André Dantas durante Campeonatos das Américas, em São Paulo. Ele está de pé à frente de uma trave de gol, usando um uniforme amarelo com mangas verdes e o número 9 em destaque, além de uma venda preta nos olhos. Ele segura uma bola azul típica do goalball com as duas mãos, posicionado como se fosse lançar a bola. Ao fundo há parte de uma quadra e a rede do gol, além de um fundo azul e verde. Crédito: Taba Benedicto/CBDV


Já Nonato, jogador da AGAFUC-RS (Associação Gaúcha de Futsal para Cegos) repetiu os feitos de 2019, 2021 e 2024 e faturou, pela quarta vez, o troféu de melhor atleta do ano na modalidade, após conquistar no último domingo o troféu da Liga Nacional Loterias Caixa de futebol de cegos, além do oitavo título da equipe do Sul na Série A do Campeonato Brasileiro de futebol de cegos.


Nonato falou sobre sua quarta conquista do Prêmio Brasil Paralímpico: "“Eu fico muito feliz pelo reconhecimento do trabalho, isso me motiva a cada vez mais me dedicar ao meu melhor. Isso é fruto de um trabalho coletivo, não só meu, mas de todos que estão comigo durante o trabalho cotidiano".

 

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Partida de futebol de cegos. Jogadores com uniformes verdes e preta, Nonato chutando a bola em direção ao gol no ângulo, enquanto o goleiro tenta defender. Atrás do gol há uma grande faixa verde escrita “LIGA Nacional LOTERIAS CAIXA FUTEBOL de CEGOS”. O gramado é sintético, ambiente interno e jogadores usam vendas, característica do esporte. No fundo, há árbitro e outras pessoas observando. Crédito: Taba Benedicto/CBDV

 

O treinador Alessandro Tosim, que assumiu a Seleção de goalball feminina no começo do ano, conquistou pela quinta vez o Prêmio Paralímpicos como Melhor Técnico Coletivo. O técnico comandou a equipe na campanha brilhante do Brasil no Campeonato das Américas, em que o Brasil se sagrou campeão.

 

Patrocínio

A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do futebol de cegos, goalball e judô paralímpico brasileiros.


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Brenda Mendes
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