
Campeonato das Américas de Goalball marca trajetórias de treinadores do Brasil
23/07/2025
São Paulo/SP
O Campeonato das Américas de Goalball, torneio que reunirá 12 países no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, a partir da próxima semana, tem um espaço para lá de especial guardado na memória dos treinadores da Seleção Brasileira. Tanto Jônatas Castro, comandante do time masculino, quanto Alessandro Tosim, do feminino, tiveram suas trajetórias profissionais marcadas por momentos-chave justamente quando se depararam com a competição que vale aos campeões de cada categoria uma vaga no Campeonato Mundial da modalidade.
"É uma competição muito especial. Tive a minha estreia em 2009 com a Seleção masculina em competições internacionais conquistando a medalha de prata e a vaga para o Mundial de 2010", conta Tosim, que ganharia posteriormente com os rapazes do Brasil, em 2014 e 2018, dois dos três títulos mundiais que o país já conquistou. "Depois, em 2022, o Campeonato das Américas foi minha última competição no comando", lembra o treinador, que deixou o cargo para descansar e ficar perto da família antes de assumir, um ano e nove meses depois, o comando do selecionado feminino. "Agora, é um novo momento com as meninas, que evoluíram muito neste período. Após a conquista em Malmö, vejo todas muito motivadas para a competição" diz Tosim, citando o título da tradicional Malmö Cup, vencida pela primeira vez pelas brasileiras, em maio.
Enquanto Tosim enfileirava títulos no comando da Seleção masculina, Jônatas ocupou a função de auxiliar técnico da equipe feminina, entre 2014 e 2021. Ele assumiu o cargo principal da direção técnica do time em setembro daquele ano, e o primeiro desafio, adivinhe: o Campeonato das Américas de 2022, que ele conquistaria com as meninas do Brasil. "Nunca disse um 'não' ao goalball, seja para ser auxiliar, ministrar curso, ser técnico. O desafio no feminino era fazer com que a Seleção se firmasse como um time vencedor. Deu certo no curto prazo com o título das meninas, mas acabou sendo tudo muito rápido", explica Jônatas.
Isto porque, com a saída de Alessandro Tosim do time masculino logo após o Campeonato das Américas daquele ano, quem assumiu o comando dos rapazes foi justamente Jônatas, apenas seis meses depois de ter virado técnico das meninas. "O desafio com o masculino foi completamente diferente, porque eu já peguei uma Seleção multivencedora e com a mentalidade de campeões. E precisei tentar entender o movimento do goalball masculino internacional, afinal, eu acompanhava muito mais o goalball feminino até então", relembra o técnico, que agora buscará seu primeiro título da competição das Américas com os homens: "Vai ser desafiador manter o time no topo".

Juntos, os dois treinadores esperam repetir o feito de 2022, quando o Brasil conquistou o título nas duas categorias. Assim como naquela edição, o time masculino já está classificado para o Campeonato Mundial, pois é o atual campeão. Já as mulheres tentarão sua vaga para também estarem na China, palco do evento, em 2026.
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